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Vale a pena?

Faloplastia, a cirurgia que faz ‘ele’ ficar bem maior

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

Tem muito homem incomodado com o tamanho ‘dele’ que vai em busca de uma saída. E a porta de entrada é uma cirurgia – a faloplastia, que se tornou um assunto muito comentado após as declarações de Tiago, que faz dupla com Hugo.

O cantor, que realizou o procedimento, deixou o público curioso sobre o que é e como funciona a cirurgia de aumento de pênis. Mas há riscos que podem reverter qualquer expectativa.

Faloplastia é o nome dado às cirurgias de reconstrução peniana, aumento do pênis, e criação do falo. O procedimento de aumento peniano é capaz de aumentar de 2 a 5 centímetros no comprimento e até 30% do tamanho do diâmetro.

O procedimento não é puramente estético. A faloplastia pode ser realizada em casos de traumas e amputações, por exemplo. E até mesmo em cirurgias de redesignação sexual, mas, neste caso, ainda não é muito utilizada.

Especialistas defendem que o procedimento não deve ser feito apenas em casos estéticos. Apesar de muito procurada pelos homens com esse objetivo, a cirurgia só é recomendada em casos específicos:

micropênis (órgão com menos de 4 cm);
amputações;
traumas;
redesignação sexual.

Também é recomendada em casos em que haja condições urológicas específicas:

doença de Peyronie: que dificulta a ereção e a torna dolorosa;
epispadia e hipospadia: condições nas quais a uretra masculina está no lugar errado;
retração peniana.

Como é feita a cirurgia de aumento do pênis?

Antes de realizar a cirurgia é necessária uma avaliação pré-operatória. Essa avaliação conta com uma série de profissionais, entre urologistas, cirurgiões plásticos, psicólogos e endocrinologistas.

Já o procedimento é feito em algumas etapas. A primeira é uma lipoaspiração, quando retira-se a gordura da região pubiana. Em seguida, libera-se o ligamento suspensor do pênis, responsável por prender o órgão ao osso. Esse é o procedimento responsável por aumentar o comprimento.

Outra etapa existente no procedimento é o aumento de pele na região. Nesta etapa, faz-se um avanço da pele pubiana para o órgão. Para finalizar, a gordura retirada na lipoaspiração é injetada no pênis, aumentando seu diâmetro.

Além dos riscos comuns de uma cirurgia, a faloplastia ainda traz consigo riscos referentes à saúde sexual. Uma revisão de estudos, publicada, em 2019, na revista Sexual Medicine Reporting, aponta que cerca de 80% dos homens que fazem o procedimento ficam insatisfeitos com o resultado. O estudo ainda conclui que “os injetáveis ​​e a cirurgia devem permanecer como última opção, esta considerada antiética fora dos ensaios clínicos”.

Um dos riscos é a cirurgia não surtir o efeito esperado. Segundo o estudo, uma queixa comum é a de que o órgão ficou desfigurado. Também há quem se queixe de o pênis ter ficado menor que antes. Outros estudos ainda apontam que a gordura injetada, responsável pelo aumento do diâmetro, o corpo pode absorver, desfazendo o resultado.

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