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Familiares impedem que PM gaúcha saia para trabalhar como forma de apoiar greve

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Familiares obstruíram a saída de policiais militares em cerca de 30 quartéis da Brigada Militar no Rio Grande do Sul nesta terça-feira (1°). O objetivo era impedir que maridos, filhos e pais sejam obrigados a trabalhar, mesmo não recebendo o salário de agosto.

Como não podem realizar greve – como prevê o estatuto da corporação -, e estão sujeitos a prisão, alguns servidores da BM foram trabalhar a pé.

Militares do 15º BPM (Batalhão de Polícia Militar), em Canoas, na Grande Porto Alegre, foram obrigados a arrombar um portão do quartel e seguir a pé por uma trilha no mato, até serem pegos por um micro-ônibus. Seus familiares ficaram durante a madrugada e a manhã em frente ao batalhão impedindo a saída de viaturas.

Eles deveriam prestar apoio ao policiamento no Parque Assis Brasil, onde acontece, deste o fim de semana, a Expointer, feira internacional de agricultura e pecuária, na cidade vizinha de Esteio.Movimentos semelhantes ocorrem em cidades do interior gaúcho.

Em Santa Maria, na região central, um grupo impediu os trabalhos administrativos e de prevenção de incêndio do Corpo de Bombeiros. Apenas emergências são atendidas. Em Bagé e Uruguaiana, na fronteira oeste, viaturas também são impedidas de auxiliarem no policiamento.

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