Fantasmas contra Eliana extrapolam Campo da Esperança

Em política, como na vida, escreveu não leu, o pau comeu. E em época de disputa eleitoral, todo cuidado é pouco para não incorrer em erros. Em especial quando se trata de divulgar noticias falsas – e, pior – usando defuntos.

É o caso da campanha ao Palácio do Buriti de Eliana Pedrosa (Pros), flagrada, segundo advogados da coligação encabeçada por Rodrigo Rollemberg (PSB).

Como se vê, no calor da disputa, defuntos voltam a assustar a candidatura da ex-deputada distrital. Basta lembrar o caso da CPI dos Cemitérios, que morreu como os corpos que estão no Cemitério Campo da Esperança.

Do lado de Rollemberg – que vê Eliana como a única em condições de barrar sua reeleição – há um movimento para representar contra a candidata na Justiça Eleitoral. O argumento é o de que a campanha da ex-distrital estaria usando notícias e imagens com perfis falsos para disseminar propaganda antecipada – e enganosa.

O caso surgiu após circular nas redes sociais mensagem originária de um celular com prefixo 64. A história ‘fantasmagórica’ a que o texto se refere fala em potencial de crescimento do nome de Eliana junto ao eleitorado.

Ocorre que o perfil – comprovadamente falso – é de Kelly Cadamuro, uma moça morta após pegar uma carona na estrada. Os advogados de Rollemberg sustentam que há crime eleitoral em toda essa história. Mas Eliana, precavida, minimza tudo isso. E diz que qualquer pessoa pode ter inventado o perfil não para promover a candidatura dela, mas, ao contrário, para prejudicá-la.