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Feirão da Caixa movimenta mais de 1 bilhão dos brasilienses

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Pelo menos R$ 1,15 bilhão foram negociados neste domingo 18 em mais de 6 mil contratos de compra de imóveis encaminhados durante a décima edição do Feirão Caixa da Casa Própria, em Brasília. De acordo com os organizadores, o evento que começou na sexta-feira (16) atraiu 35 mil pessoas.

“A grande vantagem é que você tem, no mesmo ambiente, várias ofertas e a possibilidade de avaliação, simulação de financiamento e aprovação do crédito”, explicou Elício Lima, superintendente regional da Caixa, no Distrito Federal. “O que define a procura é a oportunidade e a necessidade das pessoas porque mesmo com o crescimento do crédito imobiliário no país ainda há uma parcela grande da população que ainda não tem imóvel e vive do aluguel.”

Além da concentração de serviços em uma única área de 51 mil metros quadrados, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, outro atrativo usado pela instituição foi a prorrogação do vencimento da primeira parcela. “A primeira prestação do financiamento contratado durante o período do feirão, aqui ou em qualquer agência da Caixa, só será paga em janeiro do ano que vem. Essa é a segunda vez que fazemos isso e é uma grande vantagem para quem compra”, explicou.

A medida foi determinante para quem estava disposto a fechar negócio. No balcão de negociações, algumas pessoas já entregavam toda a documentação mesmo antes de visitar pessoalmente o imóvel.

A analista de sistema Mirela Souza estava procurando, hádois meses, um apartamento em Águas Claras. “O pagamento em janeiro facilita porque a gente pode ir juntando o dinheiro para pagar as parcelas lá na frente e ainda consegue mobiliar a casa. Estou emocionada. É meu primeiro imóvel”, disse ela comemorando a aprovação do crédito nas margens que esperava.

Nos corredores, a maior parte do público era formada por casais jovens. Neder Lopes e Janara Matos namoram há quatro anos e só devem se casar em 2017, mas estavam em busca das informações para começar o investimento agora. “A gente veio fazer a simulação primeiro e ver quanto a gente vai conseguir [em crédito]. O que pega é a entrada de 10%”, explicou Janara.

A entrada é uma exigência para a maior parte dos imóveis principalmente os enquadrados nas condições do Programa Minha Casa, Minha Vida que representam a maior parte dos negócios no feirão. Mais da metade dos imóveis negociados custam em média R$ 180 milhões. A vendedora Íris de Castro e o cozinheiro peruano Arturo Bardales ainda não têm data certa para dividir o mesmo teto, mas admitiram que vão começar o financiamento juntos e encontraram oportunidades que cabem no orçamento. “Quando chegamos achamos que não íamos encontrar [nada], mas agora estamos vendo muitas oportunidades aqui”, disse Arturo.

Carolina Gonçalves, ABr
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