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A fera

Ferrari 296 GTB chega empurrado por 830 cavalos

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Antônio Albuquerque, Edição

Não é pra qualquer um, mas todos gostariam de ter. Trata-se do supercupê 296 GTB, da Ferrari. É o segundo esportivo híbrido da história da marca italiana, mas o primeiro a ser produzido em série. Além disso, o híbrido Ferrari 296 GTB é o primeiro modelo de rua da fábrica de Maranello a usar a configuração V6.

Os cupês Dino 206 GT, 246 GT e 246 GTS usaram motor V6 nos anos 1960 e 1970, mas não usavam o emblema da Ferrari. Anteriormente, a Ferrari só havia usado motor V6 em seus modelos de competição e performance, desde o F2 Dino 156 de 1957.

Pensando na era atual, o 296 GTB herda sua mecânica do conceito implantado na Fórmula 1 em 2014, e alcança, assim, os 830 cavalos. O carro usa o pacote da era híbrida da Fórmula 1 e associa motor V6 a gasolina com turbo centralizado entre as bancadas. Além disso, há motor-gerador elétrico baseado em energia cinética (MGU-K) e motor elétrico com baterias de alta performance (7,45 kWh).

Dessa forma, o motor 2.9 V6 central (limitado a 8.500 rpm), com turbo, gera sozinho 663 cv de potência, e um torque robusto de 75,2 mkgf. Assim, o V6 bebe gasolina “pódio” de um tanque de 65 litros e tem potência específica de 221 cv/litro, recorde para um carro de rua.

Por outro lado, o sistema elétrico traseiro é capaz de fornecer mais 167 cv, recarregando na tomada (híbrido plug-in), para empurrar o supercarro por 25 km, com máxima de 135 km/h, sem recorrer ao V6.

Tudo é gerenciado pelo câmbio automatizado de dupla embreagem de oito marchas, com diferencial eletrônico, mesma transmissão de Ferrari SF90 Stradale, Ferrari Roma, Portofino M e SF90 Spider.

As forças somadas empurram o superesportivo de zero a 100 km/h em apenas 2,9 segundos, com 0-200 km/h feito em 7,3 s. Assim, a velocidade máxima é de 330 km/h e o tempo de volta em Fiorano é de 1min21.

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