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Sampa

Festival marca primeiro aniversário do Museu das Favelas

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Autor/Imagem:
Flávia Albuquerque/Via ABr - Foto Rovena Rosa

O Museu das Favelas comemorou neste domingo (26), com um festival, seu primeiro ano de existência. O evento aproveitou para lembrar os 50 anos do hip hop, considerado um dos mais importantes movimentos das periferias. O festival foi no Palácio dos Campos Elíseos, como forma de mostrar a entrada das favelas pela porta da frente nas memórias, pautas, produções, exposições, atividades, nos espaços de decisão e de gestão.

“Acreditamos que novos caminhos para a mudança precisam passar pelas favelas. E, assim, nada melhor do que celebrar este momento potencializando e reverenciando movimentos e manifestações culturais que se tornaram base sólida no processo de resistência e transformação social nesses territórios”, diz a organização do evento.

A cultura hip hop surgiu com uma festa organizada pelos irmãos Cindy Campbell e seu irmão, o DJj Kool Herc, que uniram, pela primeira vez, no bairro nova-iorquino do Bronx, o rap, o break, o graffiti e o DJ. O encontro foi batizado pelo DJ Afrika Bambaataa, que fundou a Universal Zulu Nation. Em São Paulo, a cultura ganhou força enquanto expressão de resistência na década de 80, tendo a estação de Metrô São Bento como importante local de encontro, uma ocupação que não era “bem-vinda”.

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