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Figueiredo queima fitas e leva seus muitos segredos para o túmulo

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José Escarlate

Em 1995, o ex-presidente João Figueiredo submeteu-se a cirurgia para eliminar um aneurisma da aorta. No dia 30 de novembro, contudo, foi internado no hospital São José, em Botafogo, onde permaneceu por uma semana.

Na ocasião, seu médico e amigo, Aloysio Salles, considerava a insuficiência renal de Figueiredo como um caso “insolúvel”. O empresário Antônio Oliveira Santos, que presidiu a Confederação Nacional do Comércio, disse que “Figueiredo morreu com muitos segredos”.

Revelou que, a pedido dos amigos, ele havia iniciado a gravação de depoimentos sobre seu período de governo. Segundo Santos, Figueiredo se cansou de fazer os depoimentos e decidiu destruir as fitas que já havia gravado.

No último evento público ao qual compareceu, quatro meses antes de falecer, ele foi homenageado com um almoço numa churrascaria do Rio. Santos disse que Figueiredo estava bem, apesar de se deslocar amparado por dois seguranças. Nas últimas semanas, não reconhecia ninguém.

Quando as famílias de todo o mundo faziam seus preparativos para a grande ceia de Natal, na tarde do dia 24 de dezembro, o corpo do carioca de São Cristóvão, torcedor e benemérito do Fluminense e tríplice coroado no Exército Brasileiro, João Baptista de Oliveira Figueiredo descia à sepultura, no Cemitério São Francisco Xavier, no Cajú.

PV

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