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Forças de segurança ‘vencem’ atores em ataque simulado a estação do metrô no Plano

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Gabriela Moll

Durante quase três horas da noite dessa quinta-feira (28), a Estação Central do Metrô, na Rodoviária do Plano Piloto, foi tomada por reféns, terroristas e explosão de bombas. O cenário é parte de uma simulação do Comando Militar do Planalto para agir em caso de atentados durante a Olimpíada 2016 em Brasília.

Por volta das 23 horas, figurantes que se passaram por terroristas anunciaram que estavam armados e que tinham reféns. De acordo com o planejamento estratégico, os agentes de segurança do metrô informam o Centro Integrado de Comando e Controle Regional, responsável por acionar os batalhões responsáveis.

Com a chegada dos militares, todas as luzes foram desligadas, seguindo o protocolo de segurança. O apagão é uma forma de evitar que os supostos terroristas saibam de onde vêm os militares, que são equipados com óculos de visão noturna.

Houve explosões de simulacros de bombas radiológicas em um dos quatro vagões disponíveis para a ação. Os agentes resgataram os cerca de 60 figurantes que representaram reféns. As vítimas foram levadas a postos de descontaminação, e os feridos, transportados por bombeiros devidamente equipados. As pessoas em condições de se locomover foram encaminhadas para receber o tratamento com água e produtos químicos. Depois dos primeiros atendimentos, na situação real, as vítimas deverão ser levadas para a unidade de saúde mais próxima, se for o caso.

Durante a simulação, os profissionais seguiram o protocolo de atendimento emergencial e transporte de possíveis vítimas de atentado terrorista. Além da força tática na estação do metrô, uma equipe de contingência cercou o perímetro da Rodoviária do Plano Piloto durante a ação para simular o isolamento da área.

O comandante Militar do Planalto, general-de-divisão César Leme Justo, explicou que a ação é parte de uma série de outras atividades que são desenvolvidas de forma articulada com as forças de segurança. “Estamos trabalhando com o adestramento, com a prevenção e com a fiscalização para atender a qualquer ocorrência durante os jogos.”

O ensaio, de acordo com o comandante, faz parte de uma das etapas finais da operação. “Já passamos pelo Mané Garrincha e por outros pontos de alta relevância e rotatividade”, afirmou. O militar ainda avaliou como parte crucial do processo o momento da abordagem e da aproximação entre os agentes e os “alvos”, que no caso são os terroristas. “Essa é, sem dúvida, a parte mais sensível da condução estratégica”, concluiu.

A ação antiterrorista do Exército Brasileiro envolveu cerca de 300 profissionais – 80 dentro da estação – entre militares do Comando Militar do Planalto, agentes do Corpo de Segurança Operacional da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Houve ainda a participação de cinco figurantes que representaram terroristas e cerca de 60 que fizeram o papel de vítimas, todos cabos e soldados do Exército.

Agência Brasília

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