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Palmeiras e Flamengo

Frase que assusta merece um vai tomar no c.*** mas depois vem o quebra-gelo

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@donairene13 - Foto Francisco Filipino

Ontem eu estava treinando tranquilamente na academia quando, do nada, um cidadão com quem eu nunca tinha trocado uma palavra (e cuja existência sequer havia notado até aquele instante) me chamou com um ar sério e disse que eu não poderia treinar usando aquela camisa. Olhei pra baixo e percebi que estava com a gloriosa camisa do Palmeiras, uma das minhas preferidas. Confesso que, por um segundo, fiquei sem entender se ele estava falando sério ou brincando. Mas o reflexo foi rápido: sem pensar muito, soltei um “teu c.”

A resposta dele foi uma gargalhada tão alta que ecoou pelo ambiente. Foi aí que o gelo que nem tinha se formado se quebrou de vez. Conversamos mais um pouco e ele revelou que era flamenguista, o que, claro, explicou tudo. Rimos das nossas dores, das derrotas inexplicáveis, das vitórias sofridas e das glórias que a gente carrega no peito como se fossem pessoais. Porque, no fundo, é isso que o futebol tem de mais bonito: essa capacidade de unir até os que torcem por cores opostas.

Saí daquele treino com a sensação de que o futebol é, antes de tudo, um grande pretexto pra convivência, pra leveza, pra alegria. É sobre brincar com as rivalidades sem perder o respeito, sobre rir de si mesmo e do outro, sobre reconhecer no “adversário” alguém que sente a mesma paixão.

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