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CPI das Fake News

Frota denuncia QG de terror virtual na Presidência

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Autor/Imagem:
Marta Nobre

Acusado por aliados do Palácio do Planalto de ser ‘traidor’, e ex-partidário de Jair Bolsonaro, o deputado federal Alexandre Frota (hoje no PSDB, embora tenha sido eleito pelo PSL) denunciou na CPI das Fake News nesta quarta, 30, o presidente da República por, conforme suas palavras. “proteger e financiar terroristas virtuais”.

A seus colegas deputados, Frota insinuou que três assessores pessoais que trabalham no Palácio do Planalto. De acordo com o parlamentar, o trio age sob coordenação do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente.

O trio, segundo Alexandre Frota, é comporto por Tercio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz. Esses assessores da Presidência da República estão na lista de cconvocados a depor na CPI. embora a data não tenha sido ainda definida.

O deputado tucano garantiu que “vem de dentro do Palácio do Planalto os três personagens que vieram das redes bolsonaristas e tiveram oficializadas as suas redes de ataque com dinheiro público. E quem coordena? Carlos Bolsonaro. Direto do Rio de Janeiro, ele coordena realizando reuniões e disparando via WhatsApp os seus comandos.”

Ainda segundo Frota, antes mesmo da eleição de 2018, os assessores administravam sites e páginas que compartilham fake news pró-Bolsonaro e ataques pessoais a adversários. Após se tornar presidente, Bolsonaro teria institucionalizado essa prática em seu favor. “Bolsonaro se encantou com essas três figuras e os trouxe para trabalhar dentro de seu gabinete”, comentou o depoente.

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