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Funcionários dos correios paralisam atividades nesta quinta

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Nesta quinta-feira (25) funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Rio de Janeiro (ECT) realizam uma paralisação de 24 horas nos centros de distribuição de Benfica, na Zona Norte, de Nova Iguaçu e de Mesquita, na Baixada Fluminense. Ao todo, cerca de sete mil trabalhadores estão com os braços cruzados.

De acordo com O Dia, a paralisação é coordenada pelo sindicato da categoria, o Sintect-RJ, que reivindica contratação de funcionários, melhores condições de trabalho e segurança. “Estamos com um déficit de mil funcionários, sendo 900 na área operacional e 100 na parte administrativa. Isto porque a empresa implementou nos últimos anos um plano de demissão voluntário”, disse o presidente do sindicato, Ronaldo Martins.

Segundo ele, os trabalhadores estão com uma sobrecarga de trabalho. “Muitos têm caído doente. As condições de trabalho dentro da empresa são as piores possíveis, com materiais de proteção individuais faltando, como luvas e ventiladores, que não são substituídos quando quebram, nos obrigando a ficar no calor”, afirmou.

O presidente do Sintect-RJ também criticou as condições de segurança oferecida pelos Correios aos trabalhadores, denunciou casos de sequestros e lembrou do caso de uma agência que foi assaltada nesta quarta-feira, na Tijuca, Zona Norte da cidade.

“Em dezembro do ano passado, venceu o contrato com a empresa que prestava o serviço de escolta e os Correios não renovou e nem contratou outra. Estamos sendo assaltados nas vias expressas. Muitos funcionários têm sido sequestrados, como ocorreu na semana passada com um carteiro na Zona Norte. Temos um companheiro que foi sequestrado ontem em Campo Grande. Temos companheiros que estão com sequelas psicológicas. Além disso, as agências não têm porta giratória, câmeras de segurança”, falou Ronaldo.

O sindicato da categoria também afirmou ser contra a atual gestão dos Correios. “Somos contrários à atual gestão no Rio de Janeiro. Queremos retomar um dialogo com a empresa, mas ela é autoritária, não conversa e força resultados. Queremos conversar com o Márcio Miranda, diretor regional dos Correios. Ou ele desce pra conversar com a gente ou a gente vai ficar aqui por tempo indeterminado e pedir a demissão dele”, concluiu.

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