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Otis

Furacão arrasa região do litoral mexicano e deixa 43 mortos

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque, Edição, com Sputniknews - Foto Reprodução

Pelo menos 43 pessoas morreram no estado mexicano de Guerrero quando o furacão Otis, uma tempestade devastadora de categoria 5, atingiu a costa do Pacífico do país esta semana, disse a governadora Evelyn Salgado.

“Houve 43 mortes confirmadas: 33 homens e 10 mulheres”, escreveu Salgado nas redes sociais. Outros 36 indivíduos foram relatados como tendo sofrido ferimentos. As autoridades estatais estão distribuindo ajuda humanitária e restaurando os serviços.

O fornecimento de energia foi restaurado para 58% da cidade costeira de Acapulco, onde o furacão atingiu a costa na quarta-feira como a tempestade mais forte já registrada na costa do Pacífico do México.

Além disso, mais de 10 mil famílias em Acapulco e na vizinha Coyuca de Benitez foram entrevistadas para avaliar os danos. Até à data, os residentes passaram dias enfrentando escassez de alimentos e água – os supermercados foram até saqueados.

“Eu vi todo o desastre”, disse Melissa Martínez, que estava em seu apartamento à beira-mar em Pie de la Cuesta quando o furacão atingiu, à mídia norte-americana. “As lojas foram esvaziadas desde o primeiro dia.”

“O dinheiro não serve muito neste momento porque todas as cadeias de lojas foram totalmente saqueadas e não há onde comprar coisas para comer”, acrescentou.

Em resposta aos saques, funcionários do governo mobilizaram cerca de 15 mil militares mexicanos para restaurar a ordem e aliviar as tensões na região.

O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, atacou anteriormente os críticos, a quem acusou de tentar tirar vantagem da resposta do governo antes das eleições presidenciais de 2024 no país.

“Eles circulam como abutres, não se importam com a dor das pessoas, querem nos machucar, porque houve muitas mortes”, disse ele em um vídeo de 24 minutos.

As autoridades acreditam que levará mais de um ano para que a região afetada volte ao estado anterior ao furacão. As primeiras estimativas sugerem que o custo da devastação ronda os bilhões de dólares.

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