Mesa variada
Gastronomia nordestina é mesmo de dar água na boca
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No Nordeste, a mesa é altar e celebração. Cada prato carrega história, memória e afeto. O acarajé, estalando no azeite de dendê, é mais que comida: é herança de fé e resistência. O vatapá, cremoso, envolve o paladar como abraço antigo. Já a carne de sol, temperada pelo sol sertanejo, chega à mesa como lembrança de tempos de luta e fartura.
No baião de dois, o arroz encontra o feijão verde em dança de sabores, acompanhados de queijo coalho, que derrete e alegra. A tapioca, simples e versátil, transforma-se em poesia na boca — doce ou salgada, sempre acolhedora. E o cuscuz, amarelo como o sol que ilumina a terra, alimenta não só o corpo, mas também a alma do povo.
A culinária nordestina é assim: rica, saborosa e diversa. É tradição que atravessa gerações, mas também reinventa-se a cada fogão aceso. Sentar-se à mesa no Nordeste é provar, de uma só vez, a força, a criatividade e o amor de um povo que transforma ingredientes simples em banquetes inesquecíveis.