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Buriti não garante salários e prevê rombo de Agnelo bem maior

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A equipe econômica do governo do Distrito Federal afirmou nesta terça-feira (6) que as contas públicas devem fechar o mês de janeiro com um déficit ainda maior que o identificado até o momento. Segundo dados apresentados pelo secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, a nova gestão já identificou um rombo de R$ 3,166 milhões, herdado da gestão anterior, mas prevê chegar ao fim do mês devendo R$ 3,519 milhões.

Com esse cenário, o governo diz que não é possível garantir pagamento aos servidores na próxima quinta-feira (8). “O [salário] da segurança será pago porque vem direto do governo federal no Fundo Constitucional. Para saúde e educação, sobram R$ 553 milhões federais para pagar R$ 1,1 bilhão”, disse Colombini.

A secretária de Planejamento, Leany Lemos, afirmou que os esforços de governo são para “pagar os salários desta gestão em dia” e que, por isso, os 13º salários e benefícios atrasados não serão a primeira coisa a ser quitada com os novos aportes.

Segundo balanço preliminar do GDF, em janeiro as despesas chegam a R$ 2,44 bilhões, mas a receita prevista é de apenas R$ 2,09 bilhões. A diferença de R$ 330 milhões, segundo o governo, é explicada pelos salários e benefícios que ficaram pendentes do ano anterior. Como o caixa está “zerado”, a diferença passa a integrar a dívida pública e continua sendo acumulada, em uma espécie de “efeito cascata”.

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