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Gebran fica com Moro, acaba a novela e deixa Lula preso

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Marta Nobre

Acabou no início da tarde deste domingo, 8, curta novela da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em meio à queda de braço entre o desembargador Rogério Favreto, que mandou soltar, e o juiz Sérgio Moro, que recusou cumprir a ordem, valeu a decisão do desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator do processo da Lava Jato no TRF-4: Lula fica preso, escreveu Gebran, cassando o habeas corpus concedido no final da manhã.

“DETERMINO que a autoridade coatora e a Polícia Federal do Paraná se abstenham de praticar qualquer ato que modifique a decisão colegiada da 8ª Turma”, diz o texto de Gebran, contrariando o gesto de Favreto, que horas antes decidiu conceder liberdade a Lula.

Em seguida, o juiz Sérgio Moro afirmou que o desembargador não tem competência para mandar soltar Lula. De acordo com o magistrado, caso ele ou a autoridade policial cumpra a decisão, estará “concomitantemente” descumprindo a ordem de prisão do Colegiado da 8ª Turma do TRF-4.

No início da tarde, o procurador regional da República plantonista José Osmar Pumes se manifestou. Ele pediu a reconsideração da decisão sobre o pedido de soltura de Lula.

“O Ministério Público Federal requer que seja reconsiderada a decisão liminar, para que seja suspensa a determinação contida no evento 3, recolhendo-se o alvará de soltura, até que o pedido de habeas corpus aqui tratado seja submetido ao escrutínio da c. 8ª Turma dessa Corte”, apontou o procurador.

A decisão de Gebran frustrou os petistas, que já preparavam caravana para recepcionar Lula na porta da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está preso desde abril, após ser condenado no caso do triplex do Guarujá.

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