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Mosca morta

Gestapo de Hugo remete Congresso aos tempos negros da ditadura

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Sonja Tavares - Foto Lula Marques/ABr

Do tipo menino criado com avó e com o modus almofadinha ativado, o presidente da Câmara, o bananão, indolente e molóide Hugo Motta (Republicano-PB), protagonizou na noite desta terça-feira (09) um cenário que passará para a história do Congresso Nacional como a noite negra de uma das casas do Parlamento. Hugo Motta permitiu o que nem mesmo os defensores dos brucutus da ditadura imaginaram permitir. Censurar e espancar jornalistas, mulheres e idosos na Casa do Povo é coisa de tirano submisso.

Mais do que tirania covarde, o deputado agiu como capacho de um grupo que ainda não engoliu a perda do poder. Associado até a alma à tirania da família Bolsonaro, à qual se associou com medo do ostracismo, Hugo Motta não se envergonha de lamber as botas de todos os que se dizem aliados do mito presidiário. Único culpado do conflito, Motta decidiu pautar a proposta de redução da pena dos golpistas de 8 de janeiro de 2023 única e exclusivamente para agradar ao clã.

O triste, melancólico e vexatório resultado já correu o mundo e deve coroá-lo como o pior comandante que a Câmara já teve. Nunca na história deste país e da Câmara dos Deputados, os meganhas legislativos receberam ordens para retirar na porrada um parlamentar do plenário. Independentemente do que tenha feito o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), faltou respeito de Hugo Motta com um colega.

As dantescas e grosseiras cenas falam por si. Associado às agressões de hoje, há uma série de outros atos intimidatórios produzidos em sua gestão. Por isso, Hugo Motta deveria se envergonhar de se apresentar como representante do povo ordeiro e pacífico da Paraíba. Certamente o episódio implicará em seu futuro político. No mínimo, servirá para mostrar ao eleitorado paraibano que, como menino de recado do bolsonarismo, Motta é um ótimo estagiário de déspota.

Como disse uma das jornalistas agredidas pela Gestapo comandada pelo deputado, a ação desta terça-feira é mais uma para a negra e encardida folha de Hugo Motta como presidente da Câmara. Não sei onde Arthur Lira (PP-AL) estava com a cabeça ao apontá-lo como seu sucessor. Como Lira é o padrinho de um preguiçoso, sem firmeza e sem iniciativa, também é bom que ele saiba que, por culpa de seu escolhido, o Congresso matou saudades da ditadura. Em breve, Hugo Motta será indicado ao Oscar de o maior mosca morta que o Congresso Nacional já elegeu.

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Sonja Tavares é Editora de Política de Notibras

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