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Os apressadinhos

Gleisi aponta arbitrariedade no julgamento de Lula

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Autor/Imagem:
Vera Rosa

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta terça-feira, 12, que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) “age de forma no mínimo excepcional” ao marcar, em tempo recorde, o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 24 de janeiro de 2018. Na avaliação da cúpula petista, o desfecho do processo está sendo apressado com o único objetivo de tirar Lula da disputa presidencial.

“Os golpistas e seus aliados investem em saídas artificiais e antidemocráticas para impedir a volta de Lula ao governo. Se têm a expectativa de ver Lula inelegível a partir do julgamento da apelação, enganam-se”, escreveu Gleisi, em nota intitulada “Lula é candidato do povo brasileiro”.

A estratégia do PT é manter a candidatura do ex-presidente, que lidera as pesquisas de intenção de voto, até se esgotarem todos os recursos judiciais. Em julho, Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão, no caso do tríplex no Guarujá. Se a condenação for mantida pelo TRF-4, ele poderá se tornar inelegível pelos critérios da Lei da Ficha Limpa.

Para Gleisi, a ação contra Lula tem sido marcada por “arbitrariedades, ilegalidades e cerceamento ao direito de defesa”. Embora nos bastidores petistas já prevejam que o tribunal confirme a condenação de Lula, o partido está preparando as diretrizes para o programa de governo do ex-presidente.

“Qualquer discussão ou questionamento sobre sua candidatura só se dará após o registro no Tribunal Superior Eleitoral, em agosto”, disse a senadora. Na mensagem, Gleisi destacou ainda que a única decisão “justa e legal” a ser tomada pelo TRF-4, “diante das provas da inocência” do ex-presidente, é absolvê-lo. “Lula é o nosso candidato e será o próximo presidente do Brasil”, encerrou a senadora.

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