Goiabeira pega Covid e Damares sente enxaqueca

Brasília está prestes a ver explodir uma nova crise. Tem gente na cidade lançando lupa em direção à ministra-pastora Damares Alves com olhar do jeito que o Diabo gosta. O assunto, que foi parar em uma das varas da Justiça Federal da capital da República, está ligado à demissão de um assessor do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, acusado de ter espalhado fake news sobre casos de coronavírus na Esplanada dos Ministérios.

O ex-assessor adoeceu justamente no período em que Bolsonaro regressou de viagem aos Estados Unidos, trazendo na bagagem o virus trumpista que acometeu muita gente da comitiva palaciana.  O que o funcionário fez foi comentar, num grupo de Whatsapp, que estava acometido de broncopatia, razão pela qual entrou em licença médica.

Para matar o assunto, e não a doença, Damares subiu na goiabeira e anunciou, aos brados, que o assessor estava demitido. Esse, porém, não é o problema maior. Em habeas data na Justiça Federal, se busca saber como um prontuário médico vazou e foi juntado pela defesa da ministra, documento que por lei deveria ser sigiloso.

E mais: com o vazamento do prontuário, servidores de carreira estão com medo de tomar naquele lugar que Filipe sugeriu que senadores tomassem. Para arrematar: o serviço médico da pasta da ministra será obrigado, por fim, a prestar esclarecimentos ao Conselho Regional de Medicina como documentos reservados foram parar nas mãos de terceiros.