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Venezuela, Cuba e Moçambique

Grana que Lula deu a amigos dá rombo de 4,4 bi

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

Em tempos de vacas magras, o governo brasileiro está segurando despesas para fazer o País andar. Mas fica difícil, quando se sabe que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social está levando um calote de 2 bilhões 300 milhões de reais. Os devedores são Venezuela, Cuba e Moçambique. O dinheiro foi emprestado ainda durante o governo do ex-presidente de Luis Inácio Lula da Silva.

Pelas leis de mercado, se esses países não honrarem o pagamento, o governo brasileiro terá de cobrir o calote. Só com o que deve Cuba e Venezuela (em valores corrigidos) levou o BNDES a registrar perdas de R$ 4,4 bilhões no último balanço financeiro, divulgado na semana passada.

Os financiamentos do banco de fomento para obras no exterior impulsionados nos governos do PT. O gesto foi muito criticado por economistas, que viam nas operações motivações políticas ou excesso de subsídios para beneficiar as grandes construtoras, contratadas pelos governos estrangeiros para tocar os projetos. As empreiteiras, como Odebrecht e OAS, acabaram alvo das investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

O BNDES registrou as perdas no balanço para cumprir as regras do Banco Central (BC) para “provisão para créditos de liquidação duvidosa”. Pelas normas, quando um banco começa a registrar atrasos no pagamento de dívidas, fica obrigado a reservar valores no balanço para fazer frente ao provável calote. Isso não quer dizer que o banco perdeu o dinheiro de vez, mas o lucro é diminuído. Quando o devedor inadimplente regulariza os pagamentos, o banco pode tirar a dívida dessa “reserva”.

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