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Grávida espera oito dias para ser internada e bebê acaba morrendo

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Um bebê recém-nascido morreu de complicações generalizadas, após a mãe aguardar por oito dias ser internada em um hospital da rede pública. A Secretaria de Saúde reconheceu que houve “retardo” no atendimento e abriu investigação para apurar todas as circunstâncias.

Um laudo médico informava que a gravidez era de risco e que a mulher de 30 anos precisava passar por uma cesárea. Clarice Vitória dos Santo sofreu complicações pós-parto.

Com histórico de hipertensão, Loiane Cristina dos Santos tentou dar entrada no Hospital Regional de Samambaia várias vezes, sem sucesso. A última tentativa foi em 26 de fevereiro, data do laudo. “Os médicos falavam que ela não tinha dilatação e que ainda dava para esperar. Mandavam de volta para casa”, diz a irmã, Priscila Jacobina.

A gestante tentou o hospital de Sobradinho, mas, segundo a família, teve a internação negada por não ser aquela a região administrativa em que ela mora e onde fez o pré-natal. A família procurou então a Defensoria Pública e conseguiu mais uma solicitação para que a mulher fosse internada e fizesse a cesárea.

A cirurgia só aconteceu no dia 6 de março, quando Loiane estava com 40 semanas e 4 dias de gravidez. Ela deu entrada às 20h no hospital de Taguatinga. “A paciente foi examinada pela obstetra e estava estável, em trabalho de parto inicial, com a bolsa íntegra e pouca dilatação”, disse a coordenadora-geral de saúde de Taguatinga, Eliene Berg.

Como o centro obstétrico estava lotado, a mulher foi transferida para Samambaia, onde finalmente foi internada. Clarice nasceu às 22h05.

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