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Skaf vira alvo

Guerra à corrupção continua mesmo com Covid

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

Quem pensa que a corrupção parou por causa do isolamento social provocado pelo novo coronavírus, está enganado. Nesta terça, 28, o Ministério Público e a Procuradoria Regional Eleitoral no estado de São Paulo denunciaram o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o empresário Marcelo Odebrecht e o publicitário Duda Mendonça pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e de caixa 2 em montante superior a 5 milhões de rais durante as eleições que Skaf disputou ao governo em 2014.

A investigação, segundo o MP, teve início após informações obtidas pela Força Tarefa da Lava Jato, do Ministério Público Federal, em Curitiba (PR) e em delações premiadas. Skaf disse, em nota, que recebeu com perplexidade a denúncia, que é infundada” e que “a investigação sempre esteve em segredo de justiça”.

Segundo o empresário, todas as doações recebidas pela campanha em 2014 estão devidamente registradas na Justiça Eleitoral, que aprovou sua prestação de contas.  Mas, para o MP, a campanha no horário eleitoral gratuito de Skaf em 2014 foi dirigida por Duda Mendonça. Outras seis pessoas são investigadas por participarem do caso.

A denúncia integra um conjunto de informações que tramita na Operação Lava Jato perante a 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, contra agentes públicos e privados, especialmente executivos e ex-executivos da Odebrecht, pela prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa, dentre outros. As informações também foram obtidas a partir de acordos de delação premiada homologados pelo Supremo Tribunal Federal.

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