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Liberdade tem preço

Guerrilha invade, toma conta e incendeia Brasília

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Marta Nobre e Bartô Granja

Brasília pegou fogo literalmente no fim da tarde desta terça-feira, 29. Um grupo de arruaceiros supostamente ligados ao PT e a outros partidos de esquerda tomou a Esplanada dos Ministérios de assalto. Durante horas de baderna, prédios públicos foram depredados, carros queimados e revirados, o Eixo Monumental foi bloqueado com barreiras incendiárias e o caos reinou.

O clima se assemelhou ao de uma cidade sitiada por terrorismo. A Polícia Militar agiu com firmeza, mas as tropas que foram às ruas não foram suficientes para controlar os arruaceiros. O argumento para o protesto é o pacote de mudanças do Palácio do Planalto. Mas os manifestantes confundiram as coisas. Fizeram de liberdade de expressão atos de vandalismo. E até o presidente Michel Temer elevou o tom da voz.

Segundo Alexandre Parola, porta-voz do Palácio do Planalto, Temer “repudiou o vandalismo, a destruição e a violência de um grupo de manifestantes; a intolerância não é forma de expressão democrática e não pode ser instrumento para pressionar o Congresso”, disse Parola.

Na mensagem, Parola destacou que o governo sempre esteve aberto ao diálogo e defende o direito às reivindicações. “Mas jamais transigirá com atos de destruição do patrimônio público e privado”, afirmou. “O País não pode ser palco de atos que só disseminam o medo e a intimidação para as famílias e os cidadãos brasileiros.”

O porta-voz também lamentou os ataques aos jornalistas e disse que a liberdade de imprensa “é um valor central em nossa democracia”.

“O presidente lembra que a mesma Constituição que garante a liberdade de manifestação, protege também a imprensa livre.” Diferente de outras votações importantes, em que ficou no Palácio do Planalto até tarde, Michel Temer se recolheu mais cedo para o Palácio do Jaburu.

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