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Lá vem a cegonha

Hora de perder peso para ganhar uma linda barriga

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Vancléia Gino, Edição

Controlar o peso com uma dieta equilibrada e atividade física pode ajudar as mulheres a engravidar, além de reduzir o risco de complicações durante a gravidez e desenvolvimento de doenças crônicas nos descendentes.

De acordo com o estudo publicado na revista científica Fertility and Sterility, mulheres que irão realizar tratamentos de reprodução humana, especialmente aquelas com IMC (índice de massa corporal) a partir de 35, devem ser orientadas a realizar uma dieta antes de iniciar o tratamento, para dessa forma terem mais chances de atingir o objetivo de ser mãe.

De acordo com a especialista em reprodução humana Dra. Genevieve Coelho, as pacientes dentro do IMC normal precisam tomar menos medicação hormonal para estimular seus ovários e a redução de peso em alguns casos pode ajudar que a gravidez aconteça de forma natural sem tratamento. “Dependendo da paciente, a única coisa que está impedindo ela de engravidar é um desequilíbrio hormonal que pode ser recuperado com a perda de peso”, afirma a ginecologista.

A fertilidade masculina também diminui com a obesidade. “Fizemos estudos dentro do nosso grupo de clínicas com 1.931 casais e comprovamos que os homens obesos ejaculavam uma média de 8 milhões de espermatozoides a menos. Em um tratamento de Reprodução humana isso pode ser menos relevante porque fazemos uma seleção dos melhores espermatozoides para fecundar o óvulo no laboratório, mas na gravidez espontânea, as chances de engravidar podem ser afetadas”, explica Dra. Genevieve.

Aborto espontâneo, parto prematuro, hipertensão e diabetes gestacional são algumas das complicações aumentadas entre obesas. De acordo com o estudo publicado na revista científica Journal Gynecological Endocrinology, devido a um fator chamado “programação fetal”, que se relaciona à influência do ambiente uterino no desenvolvimento fetal, se durante a gravidez a gestante está obesa, o fator de risco do descendente desenvolver doenças crônicas, cardíacas, síndromes metabólicas ou diabetes tipo II na adolescência e na idade adulta é mais elevado.

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