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Compra de votos

Ibaneis vai se livrando de acusações, mas há outras

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Autor/Imagem:
Bartô Granja

Parou tudo na Justiça do Distrito Federal em torno da ação contra Ibaneis Rocha (MDB), eleito governador de Brasília no ano passado sob a acusação de compra de votos.

Dos sete desembargadores do Tribunal de Justiça, cinco já votaram pela inocência de Ibaneis. Mas um deles – Hector Valverde – pediu vista do processo. E o caso deve se arrastar por mais tempo.

Os advogados de Rodrigo Rollemberg (PSB) e Fátima Sousa (Psol) pretendem aproveitar esse intervalo, sem prazo pré-determinado para ser retomado, para anexar mais provas ao processo ou, em último caso, insistir com uma nova ação.

Dos cinco desembargadores que votaram pela inocência do governador, todos foram unânimes em afirmar que a promessa de Ibaneis de reconstruir com recursos do próprio bolso os imóveis derrubados, não caracterizam abuso de poder econômico.

O pedido de vista porém, dá margem a outras medidas na peça acusatória. É o caso de um vídeo em que ele promete emprego no Metrô (empresa pública de Brasilia) desde que concursados votassem nele.

Além disso, há indícios de que Ibaneis tenha dado um imóvel como garantia em troca e um empréstimo de 20 milhões de reais, dinheiro não declarado na campanha e supostamente empregado o pagamento de cabos eleitorais e compra de espaço na mídia.

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