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Fazer o quê?

Ibaneis vira ‘boi de piranha’ no meio do mar da violência

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João Zisman - Foto Marcelo Camargo

Confesso que fiquei um tanto surpreso com tudo que aconteceu em Brasília, no domingo, 8; quebra-quebra, xingamentos fascistas, nazistas ou na melhor das hipóteses antidemocráticos. Um circo de horrores generalizado.

Algo poderia ter sido feito para evitar o acontecido? Uns dizem que sim, outros acham que não. O fato é que a Corte Suprema entendeu que sim e resolveu dar nomes aos bois, no caso, no boi de piranha da vez, o governador Ibaneis Rocha.

Como não sou especialista em segurança pública, não considero que minhas soluções pudessem, de fato, coibir o vandalismo físico, muito menos o surto de esquizofrenia coletiva de uns tantos que pensam agir como paladinos de uma honra e honestidade, da qual resolveram se apropriar, porém jamais serão merecedores enquanto se utilizarem de práticas truculentas e desleais.

Os que se dizem donos da verdade, invariavelmente, fazem o papel de tolos, já que não aceitam entender que a verdade não lhes pertence. Alguns, não satisfeitos em fazer o papel de tolos, enveredam pelo desvario; e por vezes jamais voltam à sanidade.

É repulsiva a forma jocosa com que os viciados e noticiadores de araque das redes sociais se utilizam para tentar deixar engraçada a tragédia que se viu nas ruas, ou simplesmente para tirar “sarro” da cara dos outros que pensam diferente deles.

Opinião e fato, não vêm ocupando o mesmo espaço nesses tempos de tão pouca razão. A pandemia de notícias falsas, ganha a sofisticação da edição audiovisual dos mais diversos aplicativos de celulares, até que alcancem o destaque de fato, por mais que nojentamente mentirosas venham a ser.

Não há honra no desrespeito. Isso sim é um fato, tão contundente quanto as palavras de Maquiavel, ao definir a verdade efetiva como nada mais sendo do que os traços humanos que são comuns a toda sociedade, presentes em cada época humana e imutáveis em todas elas, sendo certo compreender que nada é mais verdadeiro do que o respeito, que é a base de sustentação das relações humanas.

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