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Para ABL ler

Imortais, Ruy é com y. Está na hora de corrigir

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Autor/Imagem:
Eduardo Martínez - Foto Reprodução

Não restam dúvidas de que a Academia Brasileira de Letras já deu inúmeras bolas fora com indicações estapafúrdias. Todavia, também é certo que, em 2022, a ABL tenha acertado em cheio com as escolhas da Fernanda Montenegro e do Gilberto Gil. Aliás, dois nomes de peso, que, não seria exagero afirmar, rivalizam até com o mais imortal dos imortais, o gênio Joaquim Maria Machado de Assis.

Cercada de politicagem desde sua fundação, a ABL deixou de fora nomes incríveis como, por exemplo, Júlia Lopes de Almeida, Graciliano Ramos e Mário Quintana. Ah, mas há tanta gente boa, que fica difícil alguém não ficar de fora, alguém poderia afirmar. Besteira, já que, até hoje, muitos dos que ali se sentam não merecem nem mesmo uma simples plaqueta de latão.

Outra questão sobre a ABL é que ela insiste em grafar o nome do Ruy Barbosa com “i” no lugar do “y”. Um pouquinho de compostura em relação a esse sim imortal seria de bom tom. E, caso alguém tenha dúvida em relação à grafia correta, basta dar uma olhadinha na certidão de nascimento do renomado jurista baiano. Simples assim!

No entanto, não estou aqui para só cutucar a ABL, pois, agora, ela está com crédito na praça. Os apaixonados pelas artes estão sorrindo de felicidade com as eleições da Fernandona e do Gil. Pois é, esses dois fizeram com que o sarrafo fosse elevado até o nível que sempre deveria ser parâmetro de escolha para fazer parte desse clube de notáveis. Por isso, nada mais de marimbondos que sobrevoam pereiras, ainda que sobre o frescor marinho.

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