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Impostores, charlatães… MP dá a outra face por religiosos e pega casal de Águas Claras

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O Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) denunciou um casal pelo crime de injúria qualificada, por discriminação religiosa, cometida contra dez vítimas e na presença de várias pessoas.

O crime aconteceu no dia 27 de fevereiro útimo, em Águas Claras, enquanto o grupo, que pertence à Congregação Sancta Dei Genitrix, da Igreja Síria Ortodoxa de Antioquia no Brasil, fazia trabalho de evangelização e arrecadação de dinheiro para uma obra de caridade.

Segundo a denúncia, os acusados estavam do lado de fora do restaurante Poizé, quando passaram a agredir verbalmente as vítimas que se encontravam em um semáforo próximo ao estabelecimento. Foram usadas as expressões: “impostores, charlatões, ladrões e mentirosos”. Os agressores também chamaram o grupo para briga.

Algum tempo depois, as vítimas dirigiram-se até outro semáforo para continuar com o trabalho de evangelização, momento em que um integrante do grupo foi atingido por uma garrafa pet contendo urina. O recipiente foi arremessado pela acusada, que teve auxílio do marido para preencher o recipiente e para planejar a ação.

Após a sequência dos fatos, a acusada publicou mensagem em sua conta do Facebook, narrando a situação sob a perspectiva preconceituosa, com a finalidade de igualmente ofender as vítimas em razão de sua religiosidade, menosprezando-a.

O coordenador do NED, promotor de Justiça Thiago Pierobom, avalia que as ofensas tinham a finalidade de negar a religiosidade das vítimas, integrantes da Igreja Ortodoxa. “O grupo foi julgado, sem qualquer cautela em verificar à qual igreja pertenciam. Além disso, as ofensas foram praticadas em via pública, de forma que diversas pessoas que passavam ouviram os insultos”, explica Pierobom.

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