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Junho

Inflação sobe puxada por comida e gasolina

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

A inflação oficial do país, medida pelo IPCA ficou em 0,26% em junho. Ela é maior que as registradas em maio deste ano (-0,38%) e em junho de 2019 (0,01%). Com o resultado de junho, o IPCA acumula inflação de 0,10% no ano e de 2,13% em 12 meses.

Os dados foram divulgados nesta sexta (10) pelo IBGE. O resultado se segue a dois meses de deflação, em meio às consequências da pandemia de coronavírus – 0,31% e 0,38% em abril e maio, respectivamente.

A taxa foi influenciada pelo aumento nos preços dos combustíveis após reduções nos últimos quatro meses, em especial da gasolina. Com alta de 3,24%, o combustível exerceu o maior impacto individual sobre o índice, de 0,14 ponto percentual. Desde o início de maio, a Petrobras anunciou oito altas no preço da gasolina nas refinarias. Os combustíveis vinham impactando negativamente o IPCA nos meses anteriores. No ano, o índice passou a acumular 0,10%, e em 12 meses, de 2,13%.

O grupo com maior impacto no resultado do IPCA de junho foi alimentação e bebidas, com alta de 0,38%. Os itens já vinham em uma sequência de altas, em parte ligada à alta demanda durante a pandemia, segundo o IBGE. Em maio, o grupo já havia registrado alta, de 0,24%.

“As medidas de isolamento social, que fizeram as pessoas cozinharem mais em casa, por exemplo, ainda estão em vigor em boa parte do país. Isso gera um efeito de demanda e mantém os preços em patamar mais elevado”, explica Kislanov.

O IBGE destaca, entre os alimentos, as altas registradas em:

Carnes: +1,19%
Leite longa vida: 2,33%
Arroz: 2,74%
Feijão carioca: +4,96%
Queijo: 2,48%

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