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Índice de homicídios em Brasília é o mais baixo dos últimos oito anos

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O número de homicídios em Brasília, nos últimos cinco anos, nunca esteve tão baixo como agora. Em julho, houve 39 crimes do tipo, menor índice desde abril de 2008, quando as estatísticas apresentaram 38 ocorrências. Em comparação ao mês sete de 2014, quando houve 59 mortes, a redução representa 33,9%. “Há bons exemplos de trabalho em Ceilândia, Planaltina e São Sebastião”, informa o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Arthur Trindade.

Definido pelo artigo 121 do Código Penal brasileiro como o ato de matar alguém, homicídio tem pena prevista de seis a 20 anos de reclusão. No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, foram 356 assassinatos, 14,4% a menos que em igual período de 2014, quando houve 416 crimes desse tipo.

Os dados fazem parte do balanço divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. O relatório indica também que Brasília teve 288 casos de roubo a transeunte a menos apenas em julho, se comparado ao sétimo mês do ano passado. Crimes contra o patrimônio — roubo e furto em veículo, roubos a transeunte, de veículo, em transporte coletivo e em comércio — tiveram redução de 19,3% no período.

De acordo com o titular da pasta, a presença da polícia nas comunidades, a apreensão de armas e a desarticulação de quadrilhas e gangues explicam os resultados positivos.

Com população estimada de 180,8 mil habitantes, segundo a Pesquisa de Amostra por Domicílio (Pdad) de 2013, Planaltina está entre as regiões administrativas em que mais se vê diferença nos números: a queda na taxa de assassinatos foi de 34,8% em comparação ao ano passado — 30 homicídios até julho de 2015 e 46 no mesmo período de 2014.

“Reestruturamos a parte administrativa do batalhão, setorizamos a atuação das viaturas para maior cobertura da área e diminuímos o tempo no atendimento”, informa o comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, de Planaltina, tenente-coronel Anderson David de Moura.

O comandante reforça que, ao analisar estatísticas desse crime, outros fatores devem ser levados em consideração: “Há situações que não dependem da atuação policial, como motivação e oportunidade do autor do crime”. Ações do batalhão contribuem para a queda dos índices — só neste ano foram apreendidas mais de 150 armas de fogo na região.

Os bons indicadores também são consequência da intensificação das abordagens e da descentralização da atuação policial, segundo Moura: “Aumentamos a ronda e a frequência dos veículos em pontos considerados críticos”.

Os números apresentados pela secretaria reforçam o compromisso do governo com as ações do programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, que tem como eixo prioritário o combate a crimes violentos letais intencionais, como homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

Em relação aos latrocínios, houve três casos em julho deste ano e nenhum no mesmo mês de 2014. Segundo a pasta responsável, o esperado é que esse índice ainda regrida, já que, no acumulado dos sete primeiros meses, o desempenho é melhor agora — 28 ocorrências em 2015 contra 29 em 2014.

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