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Forno de mísseis

Insano, genocida como Hitler, Nethanyahu fará de Israel novo Auschwitz

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Misael Igreja - Foto Reprodução das Redes Sociais

Desde os primórdios, o mundo já experimentou guerras e pandemias diversas, a maioria devastadora. Nenhuma delas foi – ou é – tão letal como a maldade humana, a principal causadora dos conflitos. Como ver razão em um homem que não consegue se render ao sucesso do outro? Uma pena, mas não há como deixar de registrar que, com exceção da morte, não há limites para a maldade humana. Inveja, ódio, ego inflado ou a necessidade de se mostrar poderoso talvez sejam os motivos que levam alguns homens a matarem para aniquilar adversários que poderiam ser vencidos com boas ideias e propostas palpáveis.

Nada disso é posto na balança daqueles que têm paixão pelas guerras. Independentemente dos louros da vitória, ganhar uma guerra é tão desastroso quanto perdê-la. E daí se o mais importante é a medalha que eventualmente se conquista? O problema é que, na ânsia de serem idolatrados ou de se perpetuarem no poder, os líderes das batalhas também matam inocentes incapazes de reação. Cada um a seu modo, Benjamin Netanyahu, Donald Trump, Vladimir Putin, Nicolás Maduro e Kim Jong-un, entre outros menos famosos, não admitem sombra. Por isso, matam, matam e matam, pois vivem em guerras internas.

Um dos maiores exemplos da insanidade é o argumento do líder de Israel para bombardear dezenas de alvos do Irã. Netanyahu alega que Teerã está construindo bombas atômicas que poderiam ser usadas contra Tel Aviv. Ele não disse nenhuma mentira. Entretanto, falta com a verdade ao deixar de explicar ao mundo por que Israel é um dos poucos países que não assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Informações seguras dão conta de que o arsenal nuclear de Israel é o maior e mais sofisticado de todas as novas potências nucleares, podendo chegar a 200 ogivas. Ou seja, eles têm bombas para dar e vender.

Então, por que os iranianos, seus inimigos mortais, não podem ter? É a falta de limites da maldade do homem que só pensa em si mesmo. O mundo está cheio desses exemplos. Putin se acha o monarca do pedaço. Trump tem certeza de que é rei. Maduro se imagina eterno, enquanto o norte-coreano Jong-un se vê como herdeiro das maldades do pai e do avô. Para o bem do povo e do país, no Brasil o aprendiz de feiticeiro teve as asas cortadas em pleno voo. Também louco pelo poder, pelo visto o nosso estagiário em tirania terá muita dificuldade para seguir os ensinamentos dos mestres da loucura e da insensatez humana.

São os tais que publicamente se apresentam como protótipos da tese filosófica de que a maldade habita invisível e furtivamente o porão de cada ser humano. Por mais que existam grupos que, gratuita ou festivamente, insistam em defendê-los, os líderes da maldade contra adversários políticos, financeiros ou territoriais não aceitam o contraditório, muito menos a derrota. São os tipos naturalmente egoístas e normalmente inclinados à violência. Eis as razões pelas quais eles defendem com unhas, dentes e muitas armas o direito da guerra, consequentemente o vício de se divertirem à custa da vida alheia.

A questão de o ser humano ser naturalmente bom ou mau é um debate filosófico antigo. Não há até hoje uma resposta única e consensual. Conforme o filósofo e escritor inglês Thomas Hobbes, é o ser humano vivendo em um estado onde “o homem é o lobo do homem”. Menos radical, o também filósofo e escritor Jean-Jacques Rousseau morreu acreditando que o homem nasce bom, mas é corrompido pela sociedade. Embora seja fã do teórico suíço, tenho cá minhas dúvidas a respeito dessa afirmação. Abraço a teoria de que o homem não é inerentemente bom ou mau, mas sim um ser com potencial para ambos os lados. Concluindo, lembro uma frase lapidar do francês Jean-Paul Sartre: “Quando os ricos e poderosos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem”. Alguém duvida?

Voltando a Nethanyahu, ele caminha para fazer de Israel mm grande Auschwitz. Ciúmes de Hitler? Talvez Freud explique.

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Misael Igreja é analista de Notibras para assuntos políticos, econômicos e sociais

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