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Diplomacia moribunda

Irã critica silêncio da UE e dos EUA em resposta a genocídio

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque, Edição, com Pátria Latina- Foto Reprodução

O embaixador iraniano na Bélgica, Qolam Hsoein Dehqani, criticou o silêncio e as posições da União Europeia e dos Estados Unidos relativamente ao massacre do povo palestiniano pelo regime israelita. “A UE sempre se apresentou como defensora dos Direitos Humanos, mas agora silencia sobre o massacre dos palestinos, disse em entrevista em Bruxelas, capital belga.

Denunciando que nos últimos 30 dias observa-se duplicidade de critérios por parte da UE, dos Estados Unidos e de muitos países europeus, o diplomata iraniano lamentou que apesar de as pessoas gritarem nas ruas de todo o mundo, da Europa aos Estados Unidos Estados Unidos e a Austrália, exigindo um cessar-fogo, as decisões no Ocidente não atendem à exigência do povo.

Depois de repudiar o silêncio que a UE mantém face ao massacre dos palestinos, o representante iraniano na Bélgica destacou que ao não condenar os crimes do regime sionista de Israel na bloqueada Faixa de Gaza, o bloco europeu está na verdade apoiando os crimes deste regime.

Neste contexto, o embaixador apelou à mudança de posição da União Europeia e às medidas necessárias para pôr fim ‘aos ataques do regime sionista’.

Relativamente à recente declaração da Organização de Cooperação Islâmica condenando as agressões do regime sionista, Dehqani destacou que, apesar da posição clara do bloco de países islâmicos, na atual crise são necessárias medidas práticas para forçar o regime criminoso a parar o derramamento de sangue.

“Até que o regime sionista sinta uma pressão real da comunidade internacional e até que assuma a responsabilidade pelos seus crimes e desfrute do privilégio da impunidade pelas suas ações, não irá parar este genocídio”, sublinhou o representante iraniano.

Segundo Dehqani, os países membros da OIC e outros países deveriam utilizar as ferramentas disponíveis para pressionar o regime sionista a parar de cometer crimes contra os palestinos.

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