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Desviando a atenção

Irã reage a acusação dos árabes de que sua guarda é terrorista

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

A tentativa da Arábia Saudita de colocar na lista negra o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) como uma organização terrorista serve apenas para desviar a atenção da comunidade internacional do caso Khashoggi. A afirmação é de Ismaeil Kosari, vice-chefe da sede da IRGC em Sarallah.

“A Arábia Saudita está presa em um atoleiro do qual não pode sair facilmente, então eles estão procurando uma fuga para frente ao tomar tais ações … Os sauditas estão buscando desviar a atenção pública na região e no mundo do caso de Jamal Khashoggi”, afirmou Kosari, segundo a agência de notícias Mehr.

Na terça-feira, a Agência Saudita de Imprensa informou que o Bahrein havia se juntado à Arábia Saudita para adicionar o IRGC à sua lista oficial de organizações terroristas sobre o apoio do corpo às supostas atividades subversivas de Teerã. Qasem Soleimani, o comandante da Força Quds, uma unidade das forças especiais do IRGC, estava entre os nomes que apareceram na lista.

O jornalista saudita Jamal Khashoggi, conhecido por suas críticas às políticas do reino, trabalhava como colunista do Washington Post antes de seu assassinato. O jornalista foi visto pela última vez no consulado saudita em Istambul no dia 2 de outubro.

Após mais de duas semanas de negação, a Arábia Saudita admitiu na sexta-feira pela televisão estatal que o jornalista havia sido morto em uma briga dentro do consulado. Riyadh prendeu 18 pessoas por envolvimento no incidente, enquanto pelo menos cinco autoridades sauditas, incluindo o vice-chefe de inteligência saudita, Ahmed Asiri, foram demitidos em resposta ao caso Khashoggi.

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