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Cerco a Netanyahu

Israel volta às urnas para eleger novo governo

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

Os israelenses voltam às urnas nesta segunda-feira (2) pela terceira vez em menos de um ano para tentar por fim ao impasse político no governo de Israel iniciado com o fim da coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em maio de 2019.

De um lado, o premiê tenta se manter no poder enquanto se esquiva de acusações de corrupção (leia mais adiante quais são as alegações). Do outro, o principal opositor, Benny Gantz, busca encerrar o mandato do rival após 10 anos.

No entanto, um fim para o impasse em Israel vai além do resultado das eleições parlamentares de Israel desta segunda-feira. Veja por quê:

Para se formar um governo em Israel, é preciso conseguir 61 dos 120 assentos no Knesset — nome em hebraico do Parlamento israelense.

Dificilmente um partido político conseguirá, sozinho, a maioria das cadeiras. Assim, será preciso formar coalizão. Costuma levar cerca de um mês para que uma aliança se oficialize.

Os partidos israelenses são pulverizados entre militaristas, judeus ortodoxos, liberais e outros grupos. Há ainda uma coalizão de árabes israelenses, que costuma se opor às demais siglas.

Por isso, apenas o resultado das urnas não definirá quem vai governar Israel. Há ainda uma série de debates no meio político israelense para que haja uma definição. E também existe a possibilidade de o impasse continuar — e o país se encaminhar para mais uma eleição.

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