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Vice do vice

Izalci, destemido, abre o peito e vai à luta por Brasília

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Kleber Ferriche

Juntos e misturados. No momento em que o Senado e a Câmara Federal definem seus comandantes, é preciso entender que a governabilidade do país passa por essas eleições. Nesse momento, o presidente da Câmara é o vice-presidente do Brasil. Não é pouca coisa não. Se misturar o Executivo e o Legislativo é pouco, na ausência do segundo quem assume é a presidente do Supremo. Estão juntos, então, os três poderes da República, na responsabilidade de gerenciar a bagaça Brasil.

O patinho feio partidário no cenário nacional é o Distrito Federal. Um filho bastardo: todo mundo quer mas ninguém assume. Outro aspecto invisível aos mortais comuns, é o fato de que todos os cargos têm vices, que em eventualidades podem assumir as mesmas funções.

Explicando: os candidatos a vice de todos os cargos são especialmente importantes nos protocolos republicanos. O Distrito Federal tem alguém destemido, eleito deputado federal, que não pretende nada além de ser vice de Rodrigo Maia. Na hipótese de ele ser eleito, o Rodrigo, mais uma vez presidente da Câmara Federal, então Izalci – PSDB DF – quer ser seu vice.

Isso é relevante? Claro que é. Tanto que ao anunciar seu nome à mesa diretora como vice de Rodrigo Maia, Izalci Lucas recebeu a metralhadora de amigos e inimigos. Mas ele afirma que está de colete a prova de balas e vai até o fim. A bancada do DF na Câmara e no Senado precisa apoiá-lo, e apoia, porque o pleito é muito importante para a composição política local no cenário nacional.

Nenhum dos outros deputados eleitos pelo Distrito Federal colocou seus nomes ao pleito e apoiam Izalci. Reguffe, o desaparecido, e Cristóvão Buarque, o africano, assinam o projeto de Izalci. Quem sabe, assumindo Rodrigo Maia, o Distrito Federal terá um vice do vice para assumir a presidência da República.

O eleitor candango precisa entender melhor a sua própria vida. E escolher nomes que sejam combativos e que tragam benefícios concretos para as nossas cidades. Vale a pena torcer por essas eleições porque os votos que já foram depositados nas últimas eleições estarão validados nas eleições na Câmara e no Senado. Qualquer que seja o resultado, os responsáveis seremos nós mesmos e nossos títulos de eleitor.

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