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Dia 'd'Ele

Jesus, nascido em um estábulo, para ser o Rei dos reis

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Autor/Imagem:
Soraya Ferreira, especial para Notibras - Foto Reprodução

Analisando o Novo Testamento, que tem o reconhecimento do Cristo em Jesus nascido em Belém da Judéia, podemos observar nos livros de Mateus Capítulo 1, versículos 18 ao 25, bem como no Livro de Lucas capítulo 1, versículos 26 ao 38, onde expressam como sucedeu-se o nascimento, retratado na Bíblia que é o livro sagrado dos cristãos.

Segundo o livro, os fatos se deram da seguinte maneira: “Sucedeu em um estábulo aonde a manjedoura fora iluminada pela Estrela de Belém, que também serviu de guia para os reis magos”. A Bíblia não relata ao todo quantos reis magos eram. Entretanto, em outra versão tem tido por muitos como apenas três.

Os Três Reis Magos, que são conhecidos como Baltazar, Gaspar e Melchior, levaram presentes com a intenção de adorar ao Cristo recém nascido, fato este tão marcante que mudou a história do Natal, que apesar de ser comemorado no dia 25 de dezembro, não sabemos ao certo a data do nascimento de Jesus, sendo sua história encontrada nos quatro evangelhos canônicos da Bíblia.

Jesus, de acordo com o Livro Sagrado, foi concebido no ventre de uma virgem com o nome de Maria, daí a pronúncia Virgem Maria ou Ave Maria, entre outras formas de a Ela referir-se. Responsável por conceber através do Espírito Santo o menino Jesus, ela havia sido alertada pelo Anjo Gabriel sobre a vinda do filho de Deus, como acontecem nos relatos do evangelho.

Descrito no mesmo livro como o filho unigênito de Deus, a história relata sobre as manifestações de milagres, como transformar água em vinho, ressuscitar os mortos, curar doentes, multiplicar os pães… Ele também expulsou os demônios, concedendo assim a cura física, mental e espiritual aos que recebiam essa graça, de acordo com seus seguidores.

Cristo teve discípulos diretos. A Bíblia nos ensina que os apóstolos foram Pedro, Tiago, João, André, Filipe, Judas Iscariotes, Mateus, Tomé, Bartolomeu, Judas Tadeu, Simão, o Zelote, somando doze discípulos. Todavia, logo após viria Matias, o apóstolo “póstumo”, que é assim chamado porque surgiu em seguida da morte de Judas Iscariotes. Com isso, sendo chamado por alguns estudiosos como o décimo terceiro. Tal fato é narrado em Atos dos Apóstolos na Bíblia.

Em seguido temos o Paulo de Tarso, também por muitos relatado como décimo terceiro apóstolo ou discípulo, fortalecendo a ideia de ele seria o decimo terceiro, como é levantado por alguns estudiosos. Todavia, falamos acima de 14 discípulos ao total somando Matias, Paulo de Tarso e Judas Iscariotes. Isso tudo relatado deixemos o leitor livre para tirar suas próprias conclusões.

De acordo com o citado na Bíblia, citado Judas foi substituído. Convém, então, que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus. (At 1, 21-26).

Jesus sofreu rejeição pelo seu próprio povo, que passou a persegui-lo, foi traído por Judas Iscariotes, por 30 moedas de prata. Tal traição fez com que Cristo fosse capturado pelos guardas do templo de Jerusalém no Jardim de Getsêmani, no Monte das Oliveiras, em uma quinta-feira. Por esse motivo a sexta feira da Páscoa é tida como Sexta Feira da Paixão.

O começo da paixão de Cristo, Sábado de Aleluia ou Sábado Santo, é o dia que antecede sua ressureição que acontece no domingo, ou seja, ele foi crucificado, morto e ressuscitado após o terceiro dia (Sexta – Sábado – Domingo) dando um novo significado à Semana Santa e Páscoa, alterando o nosso calendário.

Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. (João 15:13 -17 NVI). Jesus Cristo é a figura central do cristianismo, como podemos perceber na pronúncia das palavras Cristo, cristianismo e cristão. Ele causou alterações no Natal com seu nascimento, na Páscoa com sua crucificação e sua ressurreição entre outras datas, mas foi capaz de alterar o próprio calendário como podemos observar as siglas A.C – Antes de Cristo e D.C – Depois de Cristo.

Muitos afirmam, por meio dos testemunhos, ter sua vida modificada por ele, a maioria contada dentro das igrejas onde pregam o evangelho das escrituras. Até hoje Jesus é retratado por historiadores, artistas, jornalistas e comunicadores em geral devido a seus ensinamentos e forma única de se viver. Por motivo inexplicável o assunto sempre é atual. E mesmo sendo conhecido pela maioria, muitos afirmam que este fato se dá porque a palavra é viva e sempre se renova.

Algumas figuras marcantes que representaram ou retrataram Cristo foram Leonardo da Vinci, o precursor da Aviação e da Balística; Elvis Presley, o Rei do Rock; Mel Gibson ator, diretor, produtor e roteirista. Isso sem falar em várias outras célebres personalidades que passaram pela história, como podemos observar em diferentes publicações.

A proximidade do Natal merece reflexões a esse respeito. Se Ele foi crucificado por nós, em nós Ele continua vivo.

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