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Fileiras do PSB

Joaquim é bem-vindo, mas daí a ser candidato, tem diferença

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Fabio Leite, Marianna Holanda e Leonardo Augusto

O vice-governador de São Paulo, Márcio França, disse nesta terça-feira, 30, que uma eventual filiação do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa ao PSB seria “uma honra”, mas não significa que ele seria automaticamente escolhido como candidato do partido à Presidência neste ano.

“Joaquim Barbosa ser filiado ao meu partido é uma honra para mim e para o meu partido, mas ele não vai poder entrar dizendo ‘eu vou só se for ser candidato a presidente'”, disse França em entrevista à Rádio Bandeirantes. Uma ala do PSB prepara ofensiva para viabilizar a candidatura de Barbosa ao Planalto.

O apoio ao ex-ministro do STF, no entanto, não é unânime dentro do partido. O diretório do PSB de Minas divulgou nota hoje na qual afirmou não integrar movimento interno neste sentido. O presidente do PSB-MG, João Marcos Grossi, afirmou que a nota publicada na semana passada, na qual o partido saúda uma eventual filiação de Barbosa, “foi um gesto de cortesia” e não faz menção a uma eventual candidatura.

No comunicado divulgado nesta terça, o diretório é claro ao afirmar que “não faz parte de qualquer movimento interno para apoiar eventual candidatura do ex-ministro Joaquim Barbosa às eleições presidenciais”.

São Paulo – No partido, França, que deve assumir o governo em abril, quando Geraldo Alckmin (PSDB) deixar o cargo para se candidatar à Presidência, é um dos principais defensores do apoio do PSB ao tucano. Nesta terça-feira, Alckmin afirmou que a questão nacional e o cenário em São Paulo são independentes. “Não depende uma coisa da outra”, afirmou em evento na Secretaria de Fazenda.

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