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Jordânia retalia o E.I., aplica o olho por olho e executa jihadista

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A Jordânia informou nesta quarta-feira (4) que a jihadista iraquiana presa no país, Sajida al Rishawi, foi executada por enforcamento. Além dela, outro preso acusado de terrorismo foi executado da mesma forma. A soltura dela chegou a ser negociada com o Estado Islâmico em troca da libertação de Muath al-Kasaesbeh, piloto jordaniano que era refém dos extremistas e que foi queimado vivo.

As execuções por enforcamento foram confirmadas pelo porta-voz do governo, Mohammed al-Momani, de acordo com meios da imprensa local, entre eles o jornal “Al Ghadd”.

Depois do novo crime brutal da organização jihadista, que divulgou um vídeo que mostra o piloto de 26 anos sendo queimado em uma jaula, uma fonte das forças de segurança da Jordânia afirmou na terça-feira que jihadistas detidos seriam enforcados.

Com 44 anos, Sajida al-Rishawi estava detida em uma prisão jordaniana desde a sua condenação à morte, em setembro de 2006, por atos terroristas que remontam a 9 de novembro de 2005, quando ela foi detida com coletes explosivos em uma ação terrorista frustrada na cidade de Amã.

O outro preso executado é Ziad al Karbuli, um ajudante do líder terrorista Abu Musab al-Zarqawi, morto em um bombardeio americano no Iraque em 2006. Karbuli, detido em território iraquiano pelo Exército jordaniano, foi condenado à morte em 2008 pelo assassinato de um motorista jordaniano.

A ação que serviria como uma resposta aos militantes do Estado Islâmico já tinha sido cogitada pelo pelo porta-voz do Exército após o governo da Jordânia ter confirmado a morte do refém. De acordo com a Jordânia, a execução do piloto teria ocorrido há um mês, no dia 3 de janeiro, segundo veiculado pela TV estatal.

Após a divulgação do vídeo, o rei Abdullah II interrompeu sua visita aos Estados Unidos e está voltando para a Jordânia. Na TV estatal, o rei disse que a morte do piloto é um ato de “terror covarde” de um grupo sem nenhuma relação com o Islã. Familiares do piloto disseram à Reuters que foram informados de sua morte pelo chefe das forças armadas da Jordânia.

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