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Jovem achado morto em carro em Jacarepaguá queria ser policial, diz irmão

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Matheus Motta, de 20 anos, cujo corpo carbonizado foi encontrado dentro de um carro incendiado na Praça Seca, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, tinha o sonho de ser policial. Segundo seu irmão, Thiago Ferreira, Matheus não suportava injustiça e corrupção.

Na tarde desta segunda-feira (7), Thiago estava com a família no Instituto Médico Legal para reconhecer o corpo de Matheus. Emocionado, ele disse que o rapaz era um jovem tranquilo, que não se envolvia em confusões. Matheus fazia curso preparatório para a polícia.

“Queremos que a polícia descubra o que aconteceu. Parece que ele realmente foi confundido com um militar por causa das fotos com roupa de paintball no celular. Também não sabemos porque que o amigo que estava com ele foi liberado pelos bandidos”, disse. Há relatos ainda de que ele teria sido confundido com um traficante de grupo rival.

Segundo a família, Matheus saiu de casa com um amigo, em Rocha Miranda, por volta das 18h de domingo (6). Eles estavam passando de moto perto do Morro do Chapadão, quando, segundo relatos de parentes, foram abordados por criminosos e levados para dentro da favela e torturados.

Na noite de domingo, a polícia encontrou o corpo de um jovem dentro do porta-malas de um carro incendiado, na Praça Seca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O carro foi incendiado na Rua Pereira Frazão e, segundo policiais do 9º BPM (Rocha Miranda), o veículo era roubado.

Por volta das 15h desta segunda, o IML confirmou que o o IML confirmou que o corpo era do jovem. A confirmação aconteceu após exame das impressões digitais.

Muito abalada, a mãe de Matheus, Elizete Ferreira teve que ser amparada por parentes. Segundo a família, o corpo do jovem vai ser sepultado na terça-feira (8), no Cemitério de Irajá, Subúrbio do Rio.

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