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Violência

Jungmann anuncia estratégia para ocupar as ruas do Rio

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Tânia Monteiro

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse à reportagem que “muito em breve” os militares das Forças Armadas voltarão às ruas do Rio. Jungmann, no entanto, se negou a precisar quando ocorrerá este retorno do patrulhamento pelas tropas federais, justificando que isso acontecerá, a exemplo da primeira vez, “de surpresa”, “por um tempo determinado”, “por demandas específicas”, “para trabalhar atendendo aos levantamentos feitos pela inteligência”.

O presidente Michel Temer está pessoalmente empenhado na melhoria das condições de segurança do Rio e pediu aos ministros envolvidos nas operações atenção especial para o caso. No domingo, o próprio Temer sobrevoou de helicóptero várias regiões da cidade. Militares consideram a iniciativa “arriscada”.

Jungmann, que nesta quinta-feira, 3, mais uma vez, embarcou para a capital carioca, a fim de participar na sexta de reuniões na Escola Superior de Guerra, vai apresentar as várias operações que estão sendo realizadas pelo País, como a Ostium, da Força Aérea Brasileira, que está reforçando a vigilância no espaço aéreo principalmente na fronteira com a Bolívia e Paraguai, combatendo voos irregulares.

Jungmann reconheceu que a presença das Forças Arnadas nas ruas “inibe a ação do crime, mas não reduz a capacidade operacional deles”. Para ele, “militar na rua é como anestesia. Quando acaba o efeito, ela passa e a dor volta do mesmo jeito”. E emendou: “a nossa lógica é atacar a redução da capacidade operacional do crime, que precisa ser golpeado e será golpeado”.

Segundo o ministro, só atacando a raiz do problema, com retirada de armas de circulação, atacando o financiamento das drogas e do tráfico, é que se conseguirá alguma vitória. “Quando as forças federais entram, o crime tira férias e, quando volta, eles vêm de forma pior ainda”, emendou ele, avisando “que nós nunca prometemos mágica, nem pirotecnia”.

Ele completou dizendo que “todo trabalho será feito de forma gradual e em ação integrada e de inteligência”. A entrada dos militares, repetiu, será eventual e localizada, por período específico.

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