Perdeu, Donald
Justiça brasileira não dá salvo-conduto para criminoso
Publicado
em
Tenho acompanhado, indignada, cada movimento do presidente Trump tentando interferir no nosso Judiciário, tentando proteger um criminoso que, em qualquer país minimamente sério, deveria estar atrás das grades. É patético ver o presidente dos Estados Unidos gastando energia para tentar dobrar um sistema de Justiça que não se curva a chantagens nem a caprichos estrangeiros.
O recado é simples: o Brasil é um país soberano. Não importa quantas pressões políticas ou jogadas de bastidores sejam tentadas. Não há o que possa ser feito para livrar Bolsonaro de um julgamento. Não existe salvo-conduto para criminoso com amizade internacional. A Justiça brasileira não é um brinquedo que alguém do outro lado do continente pode manipular ao bel-prazer.
Podem fazer lobby, podem berrar em inglês com sotaque carregado, podem acionar contatos obscuros… nada disso vai mudar a realidade. Quem comete crime aqui vai responder por ele aqui. O Brasil já não é aquele país que aceitava ser marionete dos interesses dos EUA. Hoje, a nossa democracia, apesar de todos os seus desafios, é mais firme do que nunca.
Trump pode tentar, pode se contorcer, pode fazer declarações e ameaças veladas, mas não há nada que ele possa fazer para mudar o curso da Justiça brasileira. Aqui, o Estado de Direito é soberano, e não existe influência estrangeira que vá comprar ou calar isso. Se ele não aprendeu a respeitar as instituições em seu próprio país, azar o dele. No Brasil, a lição vai ser dada da forma mais clara possível: soberania não se negocia. Justiça, muito menos.