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São Paulo

Justiça manda soltar médico indiciado por homicídio doloso

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Autor/Imagem:
Letycia Bond - Foto Reprodução/ABr

O médico João Batista do Couto Neto foi solto após obter liminar da Justiça. Ele havia sido detido durante um atendimento no Hospital Municipal de Caçapava (SP), na quinta-feira (14), indiciado por homicídio doloso qualificado de três pacientes, pela Justiça do Rio Grande do Sul, em novembro.

A Justiça determinou a soltura mediante o cumprimento de algumas condições. O médico não pode deixar Novo Hamburgo sem prévia autorização e precisa comparecer sempre que intimado. Por enquanto, até que haja uma decisão judicial contrária, também fica proibido de exercer a medicina e não pode frequentar estabelecimentos médicos de qualquer natureza, exceto quando necessitar de atendimento como paciente.

Couto Neto mudou-se do Rio Grande do Sul para o interior de São Paulo e continuou exercendo a profissão. A polícia já tinha um mandado de prisão preventiva contra ele, expedido pela Vara do Júri da Comarca de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, no dia 12.

O delegado responsável pelo caso, Tarcísio Kaltbach, esclareceu, no dia da detenção do médico, que o indiciamento se deu por homicídio doloso qualificado pelo motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, agravado por violação de dever inerente à profissão e praticado contra vítima maior de 60 anos de idade. O delegado disse que o médico Couto Neto, se condenado, pode receber pena de reclusão que varia de 12 e 30 anos.

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