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Kakay manda abrir os olhos. Se pegarem as empreiteiras, país para de uma hora a outra

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Kakay – ou simplesmente Antonio Carlos de Almeida Castro -, é advogado de boa parcela do peso-pesado do Produto Interno Bruto do Brasil. Em parte pela clientela, e em parte pelo que faz, está sempre ocupando espaços generosos na mídia em momentos estratégicos. Como neste domingo 16, quando declarou em São Paulo que se a Justiça bloquear as contas das empreiteiras envolvidas com o Petrolão, o País para.

O advogado fez a declaração no dia de encerramento do Festival Piauí de Jornalismo. Se os representantes de parcela do PIB que vem da indústria da construção pesada for considerada inidônea, enfatizou Kakay, haverá um prejuízo imensurável para a infraestrutura brasileira.

Para que não reste qualquer dúvida, eis a frase, literalmente: “Dentro da normalidade, você teria de declarar essas empresas inidôneas. Se elas forem declaradas inidôneas, você para o país”. Kakay elogiou, consequentemente, a atitude do juiz federal Sergio Moro de decretar a indisponibilidade de R$ 720 milhões de executivos, mas ter se negado a tomar a mesma medida com os recursos das empresas.

Mas Kakay não deixou passar a oportunidade de acionar sua metralhadora giratória, muito conhecida em Brasília. Tanto, que criticou a forma como o Ministério Público Federal obteve o acordo de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

“A delação do jeito que está sendo feita não tem nenhuma previsão legal. É um absurdo”, sentenciou. Na avaliação do advogado, os procuradores usurparam o papel do juiz ao proporem que Costa seria solto se contasse tudo o que soubesse. “O Ministério Público agiu como juiz”, criticou.

O último tirou ele selecionou para o ex-ministro Joaquim Barbosa, que presidiu até recentemente o Supremo Tribunal Federal. Kakay atacou o jurista sem medir palavras. “É uma pessoa inculta, que nunca trabalhou na vida. Esse cidadão virou um herói nacional na mídia”, concluiu, citando, de uma maneira genérica, a própria mídia que lhe dá espaço.

Publicado originalmente em naredecomjoseseabra.com.br

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