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Lago recebe competição diferente, com vela adaptada para portadores de down

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O Projeto “Vela para Todos” visa à inclusão social de crianças com deficiência física e intelectual por meio do esporte, mais especificamente por meio da vela. Dentre as diversas atividades realizadas pelo projeto, a mais recente se refere a um trabalho com jovens com Síndrome de Down.

“Sabemos que ações como essa, além de permitirem uma melhor qualidade de vida às crianças, também refletem, positivamente, no quadro clínico de cada uma. Este projeto é extremamente relevante para a sociedade e para o BRB, que como instituição pública, busca cumprir com os deveres voltados à responsabilidade social”, destaca o presidente do BRB, Vasco Gonçalves.

Mauro Osório, presidente da Federação Brasiliense de Vela Adaptada, explica que este trabalho voltado aos jovens com Síndrome de Down começou há seis meses: “Damos uma aula específica para eles. Hoje, temos uma turma com cinco meninos e uma menina. O Torneio que será realizado amanhã, destinado especialmente para eles, é o primeiro da América Latina”, explica.

Mauro ressalta ainda que, como os jovens portadores de Síndrome de Down não podem competir nas Olimpíadas e nas Paraolimpíadas, foi criado para eles os Jogos Olímpicos Especiais (Special Olympic Games). “Nosso trabalho começou agora. É como se ainda estivesse no período embrionário. No entanto, nossa expectativa é que estes jovens participem dos próximos Jogos Olímpicos Especiais, em 2019, na Austrália”, ressalta o presidente da Federação.

O torneio é resultado de uma parceria com a Federação Brasileira de Vela Adaptada e acontece neste sábado (13), no Clube Cota Mil, a partir das 14 horas.

Para os participantes, o campeonato significa a primeira edição das Olímpiadas Especiais. Participarão da disputa seis jovens, que irão concorrer em três regatas. Cada um deles será acompanhado na embarcação por um técnico. Os barcos utilizados na competição são da Classe Hansa 303, doados pela Embaixada da Austrália.

“Essa iniciativa mostra um novo universo de oportunidades às pessoas com deficiências intelectuais e as incentiva na busca constante pela igualdade e da inclusão social na vida e no esporte. Além disso, proporciona a elas a possibilidade do exercício da autoconfiança e das capacidades de relacionamento interpessoal”, finaliza Mauro Osório.

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