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Mais alta do país

Legumes pagam o pato e inflação engole brasiliense

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Cibele Moreira

O Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado em 13 capitais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou maior alta em Brasília em abril. Após dois meses consecutivos de deflação, a taxa chegou a 0,54%. Um aumento de 0,56 porcentual em relação a março (-0,02).

Os dados (IPCA-INPC de abril de 2017), analisados pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), foram divulgados nesta segunda-feira (15) na sede da empresa pública.

A segunda e a terceira maiores variações foram registradas em Recife (PE), com 0,49%, e Rio de Janeiro (RJ), com 0,38%. As menores ficaram com as capitais da Bahia, Salvador (-0,22%) e do Mato Grosso do Sul, Campo Grande (-0,13%).

Os setores que apresentaram maior alta foram: comunicação (2,49%), transporte (1,02%), alimentação e bebidas (0,83%) e saúde e cuidados pessoais (0,82%). Em contrapartida, a maior queda foi no grupo de artigos de residência (-0,50%), seguido de vestuário (-0,45%), habitação (-0,25%) e educação (0,04%).

De acordo com a gerente de Contas e Estudos Setoriais, Clarissa Jahns Schlabitz, a elevação no grupo de comunicação se deu com o aumento de preços em telefone celular (4,76%) e a alta dos pacotes de internet em celulares (3,24%).

A baixa em artigos de residência foi influenciada pela queda nos utensílios de vidro e louça, calculada em -6,96%.

Na aferição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Brasília apresentou alta de 0,28% em abril. Em relação ao Brasil, o resultado ficou 0,20% acima da variação medida do País (0,08%).

Entre os itens que apresentaram alta no INPC está o grupo de comunicação, com 1,79%, alimentação e bebida (0,74%) e saúde e cuidados pessoais (0,61%). Esse último, em decorrência do aumento nos preços dos fármacos.

Frutas e legumes – Em abril, os preços das frutas caíram 4,64%. A variação negativa incidiu mais nas bananas maçã e nanica, que apresentaram queda de 18%. O mesmo foi registrado com o limão tahiti (-7,28) e maça fuji (-15%).

No entanto, o período de entressafra deixou o mamão hawai 16% mais caro, e a goiaba apresentou alta de 23%. Os dados são do Índice Ceasa-DF (ICDF), divulgado nesta segunda-feira (15).

A maior alta foi no setor de legumes, que registrou variação mensal de 17,89%. O aumento foi causado pela baixa incidência de chuvas, o que afetou a produção do quiabo (84%), chuchu (22,49%) e berinjela (22,22%).

As verduras subiram 4,41%, com destaque para a alface americana (20,33%) e a lisa e crespa (18,21%). Os ovos e grãos apresentaram taxa de 2,25%.

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