Trump arregou
Lei Magnitsky cai, Moraes sorri e Lula vence de novo
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A tal Lei Magnitsky deu exatamente onde todo mundo minimamente sensato sabia que iria dar: não deu em nada. Muito barulho, muita bravata, muita torcida organizada nas redes sociais, mas, na prática, zero efeito concreto. A narrativa ruiu porque nunca se sustentou de verdade. Faltava base jurídica, faltava lastro político e, sobretudo, faltava realidade.
A retirada das sanções aplicadas a Alexandre de Moraes pelos Estados Unidos acabou rendendo, ironicamente, mais uma vitória de Lula e de seu governo. Lula, mais uma vez, saiu fortalecido no cenário internacional. Não é pouca coisa. Em tempos de diplomacia frágil e lideranças erráticas mundo afora, Lula reafirma algo que já é conhecido há décadas: ele sabe negociar, sabe conversar e sabe se fazer respeitar. E, gostem ou não, foi o único líder capaz de dobrar Trump no campo da política e da diplomacia. Não é retórica, é fato histórico.
Enquanto isso, do outro lado, Eduardo Bolsonaro publicou uma nota com aquele inconfundível clima de velório. Um texto sem entusiasmo, sem vitória, sem horizonte. Aliás, a família Bolsonaro vem acumulando derrotas sucessivas nos últimos meses: políticas, jurídicas e simbólicas. Perderam espaço, perderam narrativa, perderam protagonismo e, principalmente, perderam credibilidade internacional. Apostaram alto numa estratégia que dependia mais de torcida do que de fatos, mais de pressão externa do que de legitimidade interna. O resultado está aí.
O episódio da Lei Magnitsky escancara algo importante: política externa não se faz com gritaria, postagem em rede social ou com apelos messiânicos a potências estrangeiras. Faz-se com diplomacia, com diálogo, com inteligência política e com leitura correta do mundo. Lula entende isso como poucos. Por isso vence. Por isso segue sendo reconhecido como uma liderança global relevante, enquanto seus adversários assistem, impotentes, ao próprio discurso desmoronar.
No fim das contas, a realidade sempre cobra a conta. E ela foi implacável. A sanção caiu, a tese morreu, Lula venceu de novo. E quem apostou no caos externo para resolver suas próprias fragilidades internas ficou apenas com o luto político para administrar.