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Lesão deixa Cristiane fora do jogo contra sul-africanas e Debinha assume a vaga

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Bianca Paiva

A atacante da seleção brasileira de futebol Cristiane está fora do jogo desta terça (9) contra a África do Sul, em Manaus, e será substituída por Debinha. A partida, pela fase de grupos dos Jogos Olímpicos Rio 2016, está marcada para as 21h (horário local, 22h em Brasília), na Arena da Amazônia.

Cristiane sentiu dores na coxa e deixou o campo na partida do último sábado (6), no Engenhão, na qual o Brasil venceu a Suécia por 5 a 1. De acordo com boletim médico a atleta passou por um exame de ressonância magnética em que foi constatada uma pequena lesão no bíceps femural.

Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira em Manaus, o técnico Vadão disse que ainda não é possível avaliar se a atacante, que é recordista de gols em olimpíadas, ainda terá condições de jogar no torneio.

“É óbvio que ela está fora desse jogo, mas vamos dar ainda um tempo maior para que ela refaça o exame médico. Fizemos um exame aqui (em Manaus), ainda era muito cedo, mas fizemos, e esperamos fazer novamente um outro em Belo Horizonte. Depois disso é que será avaliado com mais calma. Nós estamos otimistas e a atleta também, mas a gente ainda depende de um ciclo de exames”, avaliou.

Como o Brasil já está classificado para a próxima fase, Vadão disse que algumas atletas podem ser poupadas na partida na Arena da Amazônia, mas não adiantou os nomes.

Comparação – O técnico criticou a comparação entre a seleção feminina e a masculina, que não tem apresentando o mesmo bom desempenho na Rio 2016. “Essa comparação não vai nos levar a nada. O [futebol] masculino é uma coisa e o feminino é outra, embora seja futebol. Essa comparação não é saudável pra nós porque dentro da CBF nós somos uma seleção só. Os meninos, inclusive o próprio Neymar, mandam mensagens de áudio e vídeo para as meninas antes dos jogos e elas mandam para eles. Não existe essa rivalidade. Acho que essa comparação está crescendo muito e não é saudável para o futebol brasileiro”, ressaltou Vadão.

No jogo de sábado, a torcida no Engenhão gritou em vários momentos da partida que “Marta é melhor que Neymar”, comparando os capitães das duas equipes. Ontem, em Brasília, durante o jogo de futebol masculino entre Brasil e Iraque, que terminou em 0 a 0, os torcedores também gritaram o nome de Marta.

Agência Brasil

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