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Levantamento mostra queda no número de focos do mosquito Aedes Aegypti no Rio

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Um levantamento realizado no período de 18 a 24 de fevereiro mostra que o município do Rio de Janeiro apresentou o menor índice de infestação predial (IIP) do mosquito do Aedes Aegypti da história da cidade para o período do verão: 0,9%.

Os dados são do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) e o resultado positivo coloca o município na faixa verde, que representa baixo risco para ocorrência da doença. O índice é considerado satisfatório quando está abaixo de 1% de larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o baixo índice de infestação pelo Aedes aegypti pode ser atribuído ao constante trabalho de prevenção e conscientização que vem sendo feito pela própria Secretaria e também à colaboração da população.

Divisão por áreas do município
A metodologia do LIRAa divide o município em estratos que variam de 8.100 a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada estrato são pesquisados pelo menos 433 imóveis e é possível identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do Aedes aegypti. A metodologia permite saber, em curto espaço de tempo, quais áreas têm alta infestação, além de ser possível identificar quais os tipos de criadouros preferenciais em cada estrato, visando realizar atividades específicas e alertar a população por meio de mobilizações sociais.

Áreas de baixo risco
Das dez Áreas Programáticas (AP) da cidade, seis apresentaram baixo risco: 1.0 (Centro), 2.1 (Zona Sul), 3.1 (Ilha e Zona da Leopoldina), 3.2 (Grande Méier), 3.3 (Madureira e adjacências) e 5.1 (Bangu e adjacências).

Áreas de médio risco
Uma área está na faixa de transição de baixo para médio – 4.0 (Barra e Jacarepaguá) – e três indicaram médio risco: 2.2 (Grande Tijuca), 5.3 (Campo Grande) e 5,3 (Santa Cruz e Paciência).

O LIRAa ainda apontou que 26,9% dos focos do mosquito estavam em depósitos fixos, como ralos, bombas, piscinas não tratadas, cacos de vidros em muros, toldos em desnível, calhas, sanitários em desuso, entre outros. Os criadouros do vetor ainda são muito encontrados em vasos e pratinhos de planta e em materiais descartados indevidamente, como recipientes plásticos, garrafas, latas, entre outros (ambos com 21,2%). Seguidos dos depósitos para armazenamento doméstico de água como tonel, tambor, barril, tina, filtros e potes, entre outros (20,3%).

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