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Lula traz na bagagem projeto de um novo Brasil

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Sonja Tavares - Foto Ricardo Stuckert

A receptividade do líder chinês Xi Jinping e do xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, dos Emirados Árabes, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva são a prova de que o Brasil está conseguindo passar positivamente da página 2. Os números falam por si e incomodam os pessimistas e carniceiros de plantão, aqueles que há quatro anos e quatro meses apostam no caos. Na mala chinesa, Lula não trouxe apenas sonhos e promessas difíceis de cumprir. De acordo com balanço divulgado pelo Itamaraty, entre os dois governos foram firmados 20 acordos entre estatais brasileiras e instituições asiáticas.

No setor privado, outros 20 contratos contribuirão para a retomada da cooperação para construção de satélites e aquisição de 280 caminhões elétricos da JAC Motors e cinco navios do estaleiro chinês Cosco, o maior do mundo. As compras serão realizadas, respectivamente, pelas empresas brasileiras Seara e pela Suzano Celulose. Conforme o Itamaraty, os acordos bilaterais preveem o desenvolvimento, fabricação, lançamento e operação conjunta do Satélite sino Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-6). As conversas entre Lula e Jinping garantiram ao agronegócio nacional melhores condições para exportação de proteína animal.

Na série de acordos assinados, incluem cooperação e colaboração de projetos de interesse mútuo, com destaque para parcerias público-privadas (PPPs), infraestrutura e captação de recursos. Em sua passagem pelos Emirados Árabes, Lula também tratou de relações bilaterais e econômicas entre os dois países. Além de não ganhar nenhum estojo com joias ricas e raras, o presidente brasileiro, em sinal de amizade recíproca, foi homenageado durante um iftar, momento que marca o desjejum dos muçulmanos no mês sagrado do Ramadã. É o Brasil de volta à mesa dos poderosos.

 

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