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Imigrantes

Mais de 500 crianças nos EUA foram devolvidas a suas famílias

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Pedro Nascimento, Edição

Funcionários do Departamento de Segurança Nacional informaram neste domingo que 522 crianças separadas de seus pais sob a política de “tolerância zero” à imigração foram reintegrados às suas famílias nos Estados Unidos. Mas outros 2.053 menores permanecem aos cuidados do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

No sábado, o Departamento de Segurança Interna disse que tinha um processo “bem coordenado”, diante das críticas dos advogados de pais e crianças que disseram ter visto pouca evidência de um sistema organizado. “O governo dos EUA sabe a localização de todas as crianças sob sua custódia e está trabalhando para reuni-las com suas famílias”, disse o DHS.

Os novos detalhes foram divulgados depois de mais de dois meses de confusão sobre como os pais migrantes detidos – que são transferidos de uma instalação para outra, administrados por diferentes agências governamentais – seriam reunidos com seus filhos, que são enviados a abrigos e casas espalhadas pelo país.

Segundo o DHS, o governo Trump tem um processo de como os pais seriam reunidos com seus filhos “para fins de remoção” ou deportação. O processo de deportação pode levar meses para ser concluído, e a ficha informativa não diz se pais e filhos se reuniriam no período intermediário.

Legisladores americanos mencionaram neste domingo a necessidade de uma solução mais de longo prazo. O Congresso não aprovou até agora dois projetos de lei apresentados pela maioria republicana.

Ao tentar conter o fluxo de dezenas de milhares de migrantes da América Central e do México que chegam à fronteira sul todos os meses, Trump ordenou no começo de maio que todos os adultos que entrassem no país de forma irregular fossem presos e seus filhos separados deles.

Depois que as imagens de crianças confinadas provocaram uma onda de indignação no país e no mundo, Trump pôs fim à prática da separação, mas continuou com seu discurso linha dura sobre a imigração. O presidente considera esse tema crucial antes das eleições legislativas de meio de mandato, que vão ocorrer em novembro.

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