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Cidade florida

Mais de 60 espécies colorem o DF o ano inteiro

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Autor/Imagem:
Catarina Loiola/Via Agência Brasília - Paulo H Carvalho

Independentemente da época do ano, ipês, flamboyants, paineiras, quaresmeiras, cambuís, magnólias, entre outras tantas árvores, colorem o Distrito Federal. São mais de 60 espécies que dão flores, desenvolvidas e cultivadas pelo Departamento de Parques e Jardins da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).

Diante tanta variedade, para o brasiliense, todo dia é dia de flor. O ano começa com a florada amarelo-alaranjada do cambuí, em janeiro, acompanhada de outras espécies, tão coloridas quanto, como ingá-mirim, ingá-colar, jacarandá cabiúna, pau-jacaré, jenipapo, magnólia e segawê – também conhecida como tento.

No mês da folia carnavalesca, a cidade também é ornamentada pela natureza. Em fevereiro, as tonalidades de cor-de-rosa mais clara ou mais escura das paineiras começam a aparecer e perduram até meados de junho. Também no segundo mês do ano, florescem os exemplares de araticum, jambolão, palmeira-buriti, palmeira-guariroba, palmeira-jerivá-açu e pombeiro, em diferentes cores e formatos.

Em março, a festa continua com a florada rosa da bauínia, também conhecida como pata-de-vaca, com o vermelho dos chichás e com o amarelo das lanterneiras. Já neste mês, que marca o aniversário de Brasília, um presente para a população vem com o lilás e o roxo das quaresmeiras.

Os ipês
Junho, por sua vez, traz a temporada dos ipês, o cartão-postal da capital federal. O primeiro a aparecer é o ipê-roxo, acompanhado pela beleza lilás do jacarandá-mimoso, que floresce no mesmo mês. Em julho, agosto e setembro, as flores dos ipês amarelo, rosa e branco completam o arco-íris brasiliense, que segue na cidade até outubro.

Outras flores também são exibidas no décimo mês do ano. Os tons de vermelho do flamboyant e do jequitibá-vermelho decoram calçadas e pistas por todo o DF, junto ao amarelo e ao cor-de-rosa do sibipiruna e do jequitibá-rosa, respectivamente.

Em novembro, florescem os exemplares de carvoeiro e oiti – ambos nativos do cerrado. E, por fim, em dezembro, mais um mix de cores desponta no DF, trazido pela florada de aroeira-vermelha, cambuí, clúsia rosa e voquísia.

Planejamento e segurança
O plantio e manutenção de cada árvore é de responsabilidade do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo DF”, explica o diretor do DPJ, Raimundo Silva. A região com maior concentração arbórea é o Plano Piloto.

As árvores são desenvolvidas no Viveiro 2 da Novacap, no Setor de Oficinas Norte, e passam por pesquisas e experimentos agronômicos. Responsável pelo viveiro, a chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles, explica que, fisiologicamente, todas as árvores dão flores, mas algumas se destacam devido às características dos ornamentos.

“Toda floração é para desenvolver os frutos, faz parte da reprodução das árvores – só que algumas espécies se destacam pela exuberância das flores, pela densidade, quantidade, tamanho, coloração”, afirma Janaína.

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